Feminismo é resistência, é luta, é política, é um processo. E definitivamente não existem manuais, diretrizes operacionais e muito menos decisões executivas que vêm de um escritório central. Mulheres, grupos, coletivos e organizações feministas se arranjam entre si e em colaboração, visando a desarticulação do patriarcado e a erradicação da misoginia, dos machismos e suas violências. É exatamente por isso que há tantas disputas e altercações entre feminismos, mas vale lembrar que não apenas de tensões o movimento existe. O diálogo, os debates, a educação e a comunicação são marcas de sua evolução. Para celebrar o caráter dialético dos feminismos, a Emancipa Mulher realizou a aula aberta de encerramento do nosso primeiro ano em atividade com a mesa de debate “Diálogos e tensões entre gerações de feministas“. Com mediação da jornalista e cursista da Emancipa Mulher, Carol Anchieta, a mesa contou com vozes de mulheres atuantes nos movimentos feministas de Porto Alegre e região. Presenças já confirmadas:
- Carla Zanella Souza, cientista social, professora e militante da Juntas!
- Desirée Gomes, promotora legal popular e ativista na ONG Sempre Mulher
- Luíza Eduarda dos Santos, jornalista, transfeminista e ativista LGBT
- Maria Noelci Homero, especialista em enfrentamento à violência e atuante nas organizações Maria Mulher e Rede de de Mulheres Negras para Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional
- Monique Prada, trabalhadora sexual, feminista, escritora, ativista pelos direitos das prostitutas e membro do GASC da ONU Mulheres Brasil
- Tamires Dias, estudante, membro da SAJU/UFRGS pelo Núcleo de Assessoria Jurídica aos Povos Originários e Comunidades Tradicionais, estagiária no eixo de trabalho doméstico da Themis
A atividade aberta ao público aconteceu no Memorial Luiz Carlos Prestes no sábado 09 de dezembro das 14:30 às 17:00.